Universalidade sem totalidade. É universal porque promove a interconexão generalizada, mas comporta a diversidade de sentidos, dissolvendo a totalidade. A interconexão mundial de computadores forma a grande rede, mas cada nó dela é fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, em permanente renovação. ·Pressupostos que orientam o estudo e os conceitos técnicos que sustentam a cibercultura, como é o caso da digitalização e das redes interativas. “Nem a salvação, nem a perdição residem na técnica” a tecnologia não determina, mas condiciona as mudanças, na medida em que criam as condições para que elas ocorram.
A cibercultura é algo atual em nossa sociedade, é muito evoluído para a nossa realidade, por isso muito pessoas interpretam essa evolução de forma negativa, pois estão longe de saber os benefícios. Fala-se que com o advento da internet, as pessoas lêem menos, mas, isso é totalmente contraditório em uma realidade onde as pessoas precisam ler para interagir, afinal, o que vai definir a interação é a leitura e a digitação, pois é assim que conseguimos comunicar-nos na internet. Além disso, esse mundo de informação é em sua grande parte gratuita, pois basta apenas um click e temos um livro inteiro baixado em nosso computador, como os disponíveis no site do domínio público. É certo que com relação a essa gama de informações, deve-se ficar atento à questão dos direitos autorais, para não cometer o crime do plágio. A cultura do Ctrl+C e do Ctrl+V permitiu que as barreiras dos direitos autorais fossem quebradas. Deve-se ter responsabilidade virtual, pois, embora estejamos lidando com a inteligência artificial para alcançar longas distâncias e acessar tudo em qualquer parte, precisamos reconhecer que são pessoas que estão do outro lado do computador e por isso mesmo devemos ter responsabilidade com as nossas ações.
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